Há um tipo com um projecto qualquer (pode ser construir uma casa, pode ser montar um negócio, pode ser qualquer coisa que tenha princípio, meio e fim). O projecto não é simples mas também não é nada de fantástico.
O tipo, que até tem alguma experiência no ramo, planeia a coisa, previne os contratempos habituais neste tipo de projecto, fala com todos os envolvidos para garantir que o pessoal está todo de acordo com o que precisa de ser feito, enfim, o normal das boas práticas.
Mas o projecto não corre bem. As coisas mais simples não se desenrolam conforme o previsto e aparecem maus imprevistos a torto e a direito. Há enganos, com más consequências, há pequenos incumprimentos deste e daquele.
O tipo, que mantêm o desenrolar das acções sob estreito controlo, aplica medidas, volta a conversar com todos, altera processos, busca ajuda, enfim, utiliza toda a sua experiência para controlar a derrapagem e devolver ao projecto um desenvolvimento normal.
Não consegue. Continuam a ocorrer, dia a dia, pequenas contrariedades que, apesar de diferentes umas das outras e não especialmente graves, vão-se acumulando e arrastando o projecto para cada vez mais fundo.
Pergunta: deve o tipo começar à procura de uma entidade desconhecida com objectivos maldosos? Ou a teoria da conspiração nunca faz sentido?
Hélas!