A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mia Couto
A maior desgraça de uma nação rica é que em vez de produzir riqueza, produz pobres.
Francisco Castelo
porque uma Folha já está escrita.
Agradece-se adubo, chuva,
caça às ervas daninhas
e outros subsídios
domingo, 20 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Enquanto houver gente no mundo
Não, o mundo não muda
com tantas lágrimas choradas
O mundo não muda
Com tantos sacrifícios feitos
Não muda
Com tanto amor doado
O mundo não muda.
Enquanto houver gente no mundo
O mundo não muda para a gente.
Mas talvez... Talvez!
Um amor sincero
Um sorriso aberto
Um carinho tímido
Um pensamento escondido
Uma sentença revisitada
Um duvidar do passado
Um passo
Um acenar
Talvez, quem sabe?
Facilitem uma jornada.
Num mundo que não muda
Pode ser esta a mudança.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
11-11-11
O calendário parece gago e noves fora, a coisa não melhora
Sabe-se lá porque é que achamos piada a coisas tão estúpidas e arbitrárias como uma data truncada.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Aqui d'el Rei
Não faço a mais pequena ideia de onde estão as minhas serenas convicções, aquelas que me acompanhavam desde miúda.
Também não encontro em lado algum a minha índole batalhadora que, embora me tenha trazido muitas chatices, era geradora de autoconfiança e de vez em quando até me trazia a satisfação de ter uma coisa ao meu jeito.
Procurei afanosamente a minha calma usual e a minha perseverança teimosa - nada.
Outras coisas que não descubro são a paz interior e a segurança que habitualmente me acompanhavam.
Até o meu vizinho de cima desapareceu.
Já me revirei toda várias vezes, nada aparece. Devo ter sido assaltada, diacho.
Um ladrão maldoso que não se limitou a levar as minhas pratas: ocupou-lhes o lugar com um lixo nojento - nem eu própria acredito nas coisas peganhentas e mal cheirosas que descubro hoje dentro de mim.
Vá lá que algumas das coisas que mais me alegram a vida não residiam cá.
Síndroma
Escrevo coisas que depois apago, ou então ficam eternamente nos rascunhos: há que ter em conta que o mundo é grande.
Não percebo o mundo e o mundo não me percebe a mim.
Estamos empatados, portanto.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
1-11-11
Tantos uns, caraças, não posso deixar de assinalar tanto um junto.
O mais provável é já não conseguir assinalar o 2-2-22, é melhor aproveitar o 1.
Sei lá... Hoje é o primeiro dia de novembro de 2011 em que penso que a humanidade é pateta.
Sim, muito bom, muito filosófico, bestial, colhe, a coisa pega.
Bom 2011, gentes.
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