Eu gostava de ser uma pessoa serena.
Gostava de ser daquele tipo de gente que ouve com os ouvidos da alma mais que com as orelhas de carne. Aquele tipo de gente que transpira paz, sabem como é? Que nunca se choca nem desanima, que nunca desespera e consegue transmitir uma sensação de descanso, confiança e alegria a quem quer que se lhe dirija.
Eu tento, tento mesmo mas... Há sempre qualquer coisa que interfere.
Há algumas coisas que aprendi nesta batalha: se pensarmos mais nos outros que em nós próprios é mais difícil ficarmos tristes com ninharias; se for sempre olho por olho acaba toda a gente cega; se se esperar um bocadinho, o sol nasce num espectáculo grandioso, à borla e que anima quem não for cego.
Depois de alguma reflexão parece-me que o essencial é não existirmos na equação. E isso é complicado não é? Quer dizer, complicado não é mas é muito difícil.
Difícil para chuchu.
5 comentários:
Um bodhisattva. Ou um santo. Ah, eu também gostava. Ser simplesmente humano é tramado. Mas o sol nascente é lindo, mesmo quando o céu é verde.
Tenho que ir, já a correr. Estamos aqui, mesmo quando em silêncio...
Compreendo-te tanto.
Não, não, Teresa, Não tenho pretensões de sabedoria nem de santidade. Gostava apenas de conseguir oferecer paz, a mim própria e aos outros.
Não me digas que é preciso sabedoria e santidade?!?...
Bli, podemos sempre tentar, não é? Talvez isso nos deixe mais próximas do objectivo, sei lá.
ora!! o que gostava era de aceitar-me como sou
simplesmente
Se te aceitasses como és não serias assim. Dââââââââ...
:)
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