quarta-feira, 4 de maio de 2011

Fim


O edifício ruiu; que ninguém o tenha notado é a medida das suas fundações.

4 comentários:

Mofina disse...

ora batatas

Hoje o céu está azul, ainda.

Quanto ao resto: não pagamos...

choco disse...

q n haja faltas das tão famosas batatas

Blimunda disse...

Há dias escrevi isto no meu edifício:

"Li, recentemente, algures que a dificuldade reside no começar já que o que se começa escorre facilmente para o fim. Na fracção de segundo que sucede o início, acontece um novo início, desta feita, o do inevitável fim. Não sei se se trata ou não de uma verdade insofismável, sei, no entanto, que o início pode não acontecer mas acontecendo, o fim é fatal e antevê-se em qualquer percurso existencial. Desengane-se quem pensa que o fim acontece antes da sua hora. Acontecerá, é certo, quando tiver que ser.

Acabo de comprovar a teoria da dificuldade no começar. De facto, comecei qualquer coisa mas não o que queria começar. Posso dizer que comecei uma tentativa de começar. Frustrada."

Por vezes a dificuldade também está no querer que o edifício se mantenha de pé. Às vezes não se quer.

mac disse...

Mofina, o céu está verde mas voam lá pássaros, essa é que é essa.

Choco, as batatas agradecem. Eu também...

Bli, quanta razão tens... Mas choramos sempre a queda do edifício, não é?