"Li, recentemente, algures que a dificuldade reside no começar já que o que se começa escorre facilmente para o fim. Na fracção de segundo que sucede o início, acontece um novo início, desta feita, o do inevitável fim. Não sei se se trata ou não de uma verdade insofismável, sei, no entanto, que o início pode não acontecer mas acontecendo, o fim é fatal e antevê-se em qualquer percurso existencial. Desengane-se quem pensa que o fim acontece antes da sua hora. Acontecerá, é certo, quando tiver que ser.
Acabo de comprovar a teoria da dificuldade no começar. De facto, comecei qualquer coisa mas não o que queria começar. Posso dizer que comecei uma tentativa de começar. Frustrada."
Por vezes a dificuldade também está no querer que o edifício se mantenha de pé. Às vezes não se quer.
4 comentários:
ora batatas
Hoje o céu está azul, ainda.
Quanto ao resto: não pagamos...
q n haja faltas das tão famosas batatas
Há dias escrevi isto no meu edifício:
"Li, recentemente, algures que a dificuldade reside no começar já que o que se começa escorre facilmente para o fim. Na fracção de segundo que sucede o início, acontece um novo início, desta feita, o do inevitável fim. Não sei se se trata ou não de uma verdade insofismável, sei, no entanto, que o início pode não acontecer mas acontecendo, o fim é fatal e antevê-se em qualquer percurso existencial. Desengane-se quem pensa que o fim acontece antes da sua hora. Acontecerá, é certo, quando tiver que ser.
Acabo de comprovar a teoria da dificuldade no começar. De facto, comecei qualquer coisa mas não o que queria começar. Posso dizer que comecei uma tentativa de começar. Frustrada."
Por vezes a dificuldade também está no querer que o edifício se mantenha de pé. Às vezes não se quer.
Mofina, o céu está verde mas voam lá pássaros, essa é que é essa.
Choco, as batatas agradecem. Eu também...
Bli, quanta razão tens... Mas choramos sempre a queda do edifício, não é?
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