terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mudança


Pensei seriamente em acabar com este blog pois a sua natureza esgotou-se.

Mas reconsiderei e afinal não vou matar o bicho, vou antes fazer-lhe o que a natureza faz aos seus quando não os mata: transformar. Alterar. Enviesar. Entortar. Isso.
É mais asseado que matar este e criar outro amanhã, como fazem aquelas empresas que devem e não querem pagar.

Primeiro a substância; os textos deverão ser bem mais interessantes que queixas contra as agruras sérias da vida, que bem basta essas porcarias existirem, não deve ser bom fazer-lhes publicidade ainda por cima.

Pode manter-se a filosofia caseira, que até é divertida e pode ser interessante, desde que não seja uma filosofia de choradinho ou uma introspecção pessoal.

Além disso, o dia 11 deixa de ser a 11 e passa a ser quando eu quiser, como o Natal - com conta peso e medida, que rimas é coisa pesada demais para comer frequentemente, faz mal à barriga.

E acabou-se o Hélas, que conforme me explicaram uma vez há muito tempo por vezes até é idiota relativamente ao texto que subscreve.

Depois, o aspecto. Este castanho é deprimente e para depressões bastam as coisas reais e impostas, deprimirmo-nos por moto próprio é inacreditavelmente estúpido.

Quando eu tiver pachorra, que agora se esgotou.

12 comentários:

teresa g. disse...

Renascimento.

Ficamos à espera. Temos tempo :)

Beijos

Fátima Santos disse...

http://3.bp.blogspot.com/_1FuqGhy32PE/SitoK4AOA_I/AAAAAAAAAUo/3r2fsQzL_70/s400/sorrisos2.gif
beijinhos mana querida!

Fátima Santos disse...

http://3.bp.blogspot.com/_1FuqGhy32PE/SitoK4AOA_I/AAAAAAAAAUo/3r2fsQzL_70/s400/sorrisos2.gif

perdoa que o anterior falhou
beijinhos mana e que bom que estás com a tua femigerada pachorra

Alferes disse...

Metamorfose?! Lindo!

Blimunda disse...

Estás, linda Couve, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano de alma, à toa e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos de Lisboa,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.

Blimunda disse...

Que o novo caminho se deixe calcorrear com a serenidade que mereces. Beijo

Fátima Santos disse...

ah! que airoso está o canteiro!

jg disse...

Não concordo com a percentagem esmagadora do verde sobre o azul.
Alguém tinha que remar contra a corrente e dizer as verdades. Mainada.
A Blimunda saiu-me um "fruito" do camandro...

privada disse...

Esta produtividade faz me lembrar Barroso, não o cherne, Barroso terra verde e fria, sempre cheia de novas verdades. E onde um tipo como o JG nem tem tempo de escrever a 2ª frase que leva logo uma enxadada.
Mac permites-nos que te acompanhemos logo de inicio nessa nova viajem?

Mofina disse...

Que bom amiga!!!

É isso mesmo...

mac disse...

Teresa, espero que valha a pena, esperar gasta tempo, precioso tempo...

Maria de Fátima, nem sempre, mas vamos fazendo os possíveis. Bj, irmã

Alferes, esperemos que sim!

Bli,
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

jg, uma coisa não mudou: continuo profundamente indiferente à bola.

Privada, até agradeço, que embora o destino seja sempre o mesmo a boa companhia faz a boa jornada.

Mofina, tão discreta e doce... Um dia conseguirei ser como tu, espero.

jg disse...

O privadinha pega-se comigo a propósito de tudo que tenha cabo... até uma enxada lhe serve...