terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Biodiversidade


Por vezes olho para eventos, decisões, acções, discursos, coisas, sei lá, e a única coisa que me ocorre ao espírito é: "Como raio é isto possível? Estarão completamente doidos ou sou eu que estou maluquinha da silva e sem dar por nada?"

Obviamente que fico sem resposta e como não moro na mesma cabeça também fico sem poder ajuizar de motivos, portanto nem por aí me safo...

Digam-me: nunca acharam um facto concreto - ou discurso, acto, coisa exterior levada a cabo por outrem - um bocado surrealista?

Não sei porquê mas ultimamente o fenómeno parece mais frequente, devo estar a envelhecer. O que é ilógico, sempre pensei que à medida que o tempo passa uma pessoa espanta-se menos - afinal, já viu mais coisas, não é?

Pelos vistos, não é mesmo

12 comentários:

Blimunda disse...

À tua pergunta respondo: achei e vezes demais para aquelas que seriam aceitáveis num mundo que se pretende realista.

privada disse...

como keres e te diga, tens ke dizer o facto em si, assim nem com muita imaginaçao chego lá, um exemplo please

choco disse...

entendo-te e concordo com a bli: são demasiadas as vezes
-
bj

mac disse...

Até os meus próprios comentários desaparecem no éter... Este mundo está perdido,vou pois repetir...

Bli, pois é, seremos nós as surrealistas?

Privada, aqueles dirigentes de altas patentes que dizem de forma convicta que o trabalho de equipa é tudo... Mais as pessoas que ouvem o mesmo discurso há anos e anos e continuam a ficar convencidas - pelo menos durante uma semanita.

Choco, pois é, seremos nós as surrealistas?

Blimunda disse...

Seremos, considerando e aceitando que, afinal, a realidade não passa daquilo que é comummente promovido e apreendido pela maioria assumindo-se palavra de lei no reino da existência de todas as coisas. Assim sendo, somos, indubitavelmente, o surrealismo sob forma de seres humanos.

Blimunda disse...

*somos - nós, a minoria, passe a presunção.

mac disse...

Passa, passa.

privada disse...

Ja publikei isto, mas o blog comeu, penso k se trata da dualidade entre ocidente e oriente.

A equipa X tem ke mandar 100 faxes, um membro dessa equipa mandou metade do ke deveria, todos ganham apenas o ke a ekipa produziu, nao importa kem fez a borrada, todos recebem menos 50%.

No nosso caso, ha um ganho minimo garantido, ker se faça ou nao se faça realmente, o individuo ke nao cumpriu é o penalizado, ou entao ninguem é verdadeiramente penalizado, ou em ultima analise o Chefe. Ou seja, a equipa toda nao fica sem receber só porke um deles enviou menos faxes.

Sucede, ke o nº de X (Mac Gregor) aumentou face ao nº de Y, dadas as situações politicas e culturais, e nao ha legislação ke possa ajudar a tratamento diferenciado, e X sempre vao existir , pelo menos na relaçao de 3 - 100. (Portugal estao na ordem dos 40-100)

Pelo ke se tenta aproximação ao oriente, de forma a ke num medio espaço de tempo, a cultura da empresa, passe à equipa e nao ao individuo. A legislaçao nao tem ajudado.

Imagine o ke seria: o departamento A nao cumpriu com o tempo da encomenda, todos os departamentos agregados são penalizados e nao recebem, acha ke temos mentalidade para isso? Estamos preparados? Ou entao a ekipa A produziu mais 30% todos os departamentos recebem mais 30%, estamos preparados?

Julga-se ke so na proxima geraçao.
Cabe a cada um de nós, pensar sobre o assunto, e acreditar numa ou noutra teoria.
Eu escolheria a da equipa.
É uma ideia

mac disse...

Privada, uma das razões porque os X aumentam é este discurso surrealista que defende oralmente o espírito de equipa tentando simultaneamente destacar-se como indivíduo.

Conheço X que foram Y até se transformarem e deixarem de aborrecer o topo.

privada disse...

concordo, essa dualidade, faz com que o verdadeiro X cresça e o Y desista, num pais em crise cultural e ideologia os X podem crescer quase ate aos 70%, um afundamento economico.
Mas nós fazemos crescer o X quando protegemos o colega, na borrada, fazendo o trabalho por ele, mas fazemos isso, porke não há uma clara noção de como a chefia reagiria se reagissemos. Portanto, 25 aninhos ate uma nova cultura, ke ou se decide e trata X com diferenciação, ou embarca-se defenitivamente na teoria de ekipa... só dá vontade de emigrar.
Gozo em ve-la a falar de recursos humanos :-))) Embora seja tudo teoria das relações. 1 abraço

mac disse...

Ou não fossem humanos, os recursos...

Privada não tínhamos já chegado à conclusão que o tratamento por tu é que está a dar?

Blimunda disse...

Folgo em vê-los, aos meus dois meninos, a tratar do meu "suposto" departamento. Apesentem-me o relatória de conclusões depois, ok?! Tenho um workshop na manga e preciso de me munir de boas informações.