Olho para as pedras e vejo pedras,
Olho para os paus e vejo paus,
Olho pela janela e vejo ruas.
Houve um tempo em que
Olhava para as pedras e via sonhos,
Olhava para os paus e via perfeições,
Olhava pela janela e via caminhos.
Fugiu-me a Beleza
Por entre as frestas dos dias.
Foi-se e não sei dela.
Que saudade de a ver concreta
Nos paralelipípedos do passeio!
Hélas!
5 comentários:
Quando elas batem nada há a fazer senão deixá-las encher a barriga de misérias!
Tou lerdinha...
As sódades, pá.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
A Mac é uma excelente poetisa. E eu sou uma trenga, que escreve primeiro e pensa depois :)
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