segunda-feira, 11 de junho de 2012

A adega é pública

Nós nunca termos visto não é exactamente o mesmo que ser uma coisa nunca vista. Pois, não há nada de novo à superfície da terra (já não me lembro de quem disse isto e obviamente que não me refiro ao filme).

Só que não é bem assim. Quem é que alguma vez viu, na História da Humanidade, toda (quase...) a sabedoria humana nas pontas dos dedos? 
Umas teclas e voilá - em segundos fiquei a conhecer o poema e o seu autor, mais umas notas biográficas que se consideraram relevantes para a completa compreensão do texto. De umas linhas adaptadas de acoli, fiquei a conhecer uma obra especial - em minutos. 

 Isto é tão completa e maravilhosamente tortuoso... 

Por um lado, a ignorância de hoje fica-se pela língua - quem não fala (mais propriamente, lê/escreve), fica de fora de uma parte do mundo (meu Deus e a China que é enoooooorme... Tenho de aprender mandarim). 

Por outro, a sabedoria está à disposição de todos mas é mais sabedoria do que aquela que o comum dos mortais consegue absorver e interiorizar. Não sei - duvido que alguém saiba - qual será o impacto desta adega à disposição de quem tiver sede. 

Eu sempre gostei de malta com bom vinho mas por outro lado não há pachorra para bêbedos.

Isto é só coisas que me ralam.

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