Eu não gosto do Daniel Sampaio e normalmente não leio a sua crónica semanal da Pública. Mas passo sempre os olhos por ela e penso "lá está este com a mesma conversa de sempre, sempre o mesmo discurso altissonante, insosso e sem vida para pais, filhos e escola, que seca"; de forma algo retorcida, o facto de eu passar sempre por lá mesmo que seja para não ler deve querer dizer alguma coisa mas o psiquiatra é ele.
Bom, desta feita li o artigo. Deve ter sido por ele não falar das coitadinhas das criancinhas que a sociedade se dedica a estragar com gosto nas muitas horas vagas de que dispõe e, em vez disso, falar de forma razoável sobre casamento, divórcio, amor e vida diária...
A palavras tantas, diz ele: Em derradeira análise, há pessoas "casadas consigo próprias", porque o companheiro(a) é uma parte de si mesmo, não tem existência como pessoa.
Conheço casamentos destes. Caraças, este gajo até parece saber do que fala, quando se esquece de ser politicamente correcto.
2 comentários:
Querida Mac, tenho por experiência que a maioria das pessoas quando se esquece de ser politicamente correcta, sabe do que fala e, pasme-se, fala do que sabe. O problema da ignorância está, muitas das vezes, dependente do estado politicamento correcto
Vero!
Só que este tipo, supostamente, deveria saber muitíssimo bem do que fala, mesmo quando é politicamente correcto, né?
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