porque uma Folha já está escrita.
Agradece-se adubo, chuva,
caça às ervas daninhas
e outros subsídios
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Hoje
A alegria que já não há
É como a luz da manhã
Que não aquece o que já não é
O que se foi, foi-se.
E a vida passa indiferente
Pelo que amanhã não será.
Mas o hoje, néscio,
Pobre de espírito,
Sorri de esperança
Pleno de espera
E de ignorância.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
O dia do juízo final
Um movimento que se afirma cristão, liderado por Harold Camping, de 89 anos, garante que Jesus Cristo regressa à Terra amanhã.[CM]
Sempre achei estas coisas fascinantes. Não o fim do mundo, o facto de um adulto se colocar a si próprio numa situação sem saída.
Com que cara é que este homem vai encarar o seu rebanho, depois de amanhã? Ou vai ordenar-lhes que vão em busca dEle, de dia procurando milagres, de noite estrelas cadentes?
Se calhar matam-se todos hoje, com medo do juízo final. Já aconteceu, o que me deixa ainda mais perplexa.
domingo, 22 de maio de 2011
Escrita
Para ser uma escritora publicada falta-me a capacidade de escrever sobre coisas comuns que afectem a sensibilidade dos leitores.
Não sei na verdade se é capacidade a menos se pudor a mais - o que sei é que nunca escreverei um romance de sucesso e tenho alguma pena: todos nós gostaríamos de ter uma grande audiência para uma das nossas histórias de vida.
Reli "Pássaros feridos", tão bom como os "Cem anos de solidão", embora noutro enquadramento.
Dois livros de grande sucesso, ambos a dizer o que toda a gente já sabe - a vida é lixada, geração após geração.
Nunca conseguirei escrever isso, sabe-se lá porquê.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Oooooooommmmmmm
Eu gostava de ser uma pessoa serena.
Gostava de ser daquele tipo de gente que ouve com os ouvidos da alma mais que com as orelhas de carne. Aquele tipo de gente que transpira paz, sabem como é? Que nunca se choca nem desanima, que nunca desespera e consegue transmitir uma sensação de descanso, confiança e alegria a quem quer que se lhe dirija.
Eu tento, tento mesmo mas... Há sempre qualquer coisa que interfere.
Há algumas coisas que aprendi nesta batalha: se pensarmos mais nos outros que em nós próprios é mais difícil ficarmos tristes com ninharias; se for sempre olho por olho acaba toda a gente cega; se se esperar um bocadinho, o sol nasce num espectáculo grandioso, à borla e que anima quem não for cego.
Depois de alguma reflexão parece-me que o essencial é não existirmos na equação. E isso é complicado não é? Quer dizer, complicado não é mas é muito difícil.
Difícil para chuchu.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
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