Cansa-me o calmo desespero
A indecisão que nem sabe querer
Já me enjoa o controlo sereno,
E aborrece-me a sensata cautela.
Quisera ter a fúria libertadora
De um honesto e simples terramoto
Daqueles que apavoram quem os vê
Mas não matam ninguém, afinal,
E se esgotam num momento.